domingo, 29 de junho de 2008

Alfred Nobel (1833 - 1896)


Inventor da dinamite, da gelatina explosiva e de outros explosivos, Alfred Nobel ficou famoso por criar o prémio mais importante do planeta, concedido anualmente a personalidades que tenham contribuído de forma decisiva para a paz ou para o progresso de diversos ramos do saber.
Alfred Bernhard Nobel nasceu em Estocolmo, Suécia, em 21 de outubro de 1833. Fez seus primeiros estudos em Estocolmo e na cidade russa de São Petersburgo, onde o pai, engenheiro, instalou uma fábrica de nitroglicerina. Aos 16 anos já era químico competente e falava fluentemente inglês, francês, alemão e russo, além de sueco.
Completou a especialização em química na França e depois trabalhou nos Estados Unidos, sob a direcção de John Ericsson, que construiu a belonave blindada Monitor. De volta a São Petersburgo, trabalhou na fábrica do pai, onde tentou aperfeiçoar a nitroglicerina líquida, inventada em 1846 pelo italiano Ascanio Sobrero.
Após a falência do estabelecimento do pai, em 1859, Alfred Nobel regressou à Suécia e trabalhou na fabricação de explosivos à base de nitroglicerina líquida. Um acidente com a substância provocou a morte de seu irmão mais novo, Emil. Proibido pelo governo de reconstruir a fábrica e estigmatizado como "cientista louco", Nobel continuou a pesquisar a maneira de minimizar o perigo de manusear a nitroglicerina, o que conseguiu ao misturá-la com um material inerte e absorvente. Foi então possível aperfeiçoar a dinamite e o detonador e desenvolver um explosivo mais poderoso, a nitroglicerina gelatinizada.

Nobel acumulou uma grande fortuna com suas patentes e com a exploração de poços petrolíferos na Rússia.

Sem filhos e abalado com a utilização de seus inventos para fins bélicos, legou o seu património a uma fundação encarregada de premiar aqueles que se destacassem por sua contribuição para o bem da humanidade.

Alfred Nobel morreu em San Remo, Itália, em 10 de dezembro de 1896.

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